sábado, 4 de dezembro de 2010

Os males e as corrupções dos últimos dias.


Ainda nessa semana vi no jornal daqui da cidade, o JMTV, de uma mulher que batia na irmã de 83 anos no interior do Estado, o Coelho Neto(Ma). Vizinhos gravaram um video no celular mostrando as atrocidades durante três dias nos períodos do banho e da refeição da vítima. Fiquei horrorizada quando vi. Não sou muito de assistir TV,mas essa notícia me parou. Me parou até mais do que homícidios, latrocídios,pedofilia que costumo ver todos os dias em jornais e revistas. Realmente a profecia biblíca que está escrito em IITimóteo 3:1-5 está se cumprindo. As pessoas estão tão "egoístas, avarentas, jactanciosos, arrogantes, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos, irreverentes, desafeiçoados, implacáveis, caluniadores, sem domínio de si, cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, enfatuados, mais amigos dos prazeres que amigos de Deus, tendo forma de piedade,negando-lhe, entretanto, o poder." É prova de que JESUS está voltando, que a tendência é piorar para que se cumpra as escrituras e que só DELE virá a VERDADEIRA JUSTIÇA. Mas ainda que tudo isso ocorra, temos que prosseguir para o alvo que é JESUS CRISTO. Paz para todos.

domingo, 20 de setembro de 2009

Vencendo o mal com o bem


Nós, seres humanos, vivemos segundo a filosofia: Olho por olho, dente por dente. Achamos que na vingança, há justiça. O que não sabemos (ou fingimos não saber) é que, ao nos vingarmos, estamos nos tornando escravos do rancor, do ódio.
Justiça para nós é: retribuir ao nosso próximo a mesma coisa da qual fomos um dia atingidos, e a alma tranquila sabe que a procura da vingança é a procura da destruição.
Somos incapazes de deixar-nos humilhar, incapazes de ceder. Jesus é uma prova viva de justiça: se humilhou até o último momento de sua vida. Passou sua vida inteira servindo aos outros. Ele venceu o mal com o bem.
Sentou á mesa e comeu com pecadores (Mt 9:10-13), teve compaixão da mulher cananéia (Mc 7:24-30), perdoou a mulher adúltera (Jo 8:1-11), morreu por nós, ainda pecadores (1Pedro 3:18).
Porque não podemos fazer o mesmo? Convido a você fazer o mesmo, vencer o mal com o bem.
"Tende o mesmo sentimento uns para com os outros; em lugar de serdes orgulhosos, condescendei com o que é humilde; (...) Não torneis a ninguém mal por mal; esforçai-vos por fazer o bem perante todos os homens; (...) Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem" Romanos 12:16-21
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sábado, 8 de agosto de 2009

Entrar em sintonia com Deus.

Entras em sintonia com os amigos é relativamente fácil. A gente os vê, sente, ouve, brinca junto, conversa e sente sua presença. Com Deus já não é tão fácil, não por causa dele, mas por nossa causa.
A gente não o vê, não ouve o som de sua voz, não consegue nem fazer idéia de como ele é. Só sabemos que ele é bom e é pai e nos ama infinitamente. E isso, embora lindo, não basta para muita gente. Saber uma coisa não é compreender todo o seu significado.

Como no seu rádio transistor, uma coisa é saber escolher a estação e outra é sintonizar de tal maneira que, mesmo baixinho, a gente entenda tudo. Quando o som é alto demais a mensagem acaba deturpada, quando é baixo demais não é ouvida e quando a sintonia é mal feita, há interferências que atrapalham nosso ouvido e nossa compreensão.
Dá-se o mesmo com Deus.Aprender a sintonizar com ele é tarefa de toda uma vida. E quem não quer saber mais sobre ele, não lê, não estuda, não ouve, não procura sentir sua presença, não reza, não abre o coração para ver as obras que vieram dele, dificilmente fará amizade séria com o Criador de tudo. Ele quer, mas não pode forçar você ou eu a amá-lo. Amor não pode ser à força. Ou é livre ou não é amor.
Alguns jovens e adolescentes não gostam de rezar. Acham uma coisa chata, enfadonha, perda de tempo. Talvez porque não tenham nunca aprendido a rezar. E é muito importante saber conversar com Deus em linguagem da gente. Não quero comisso dizer que não se deva rezar o Pai Nosso ou outras orações que são linguagem de todos. Mas é preciso tratar a Deus como se trata o melhor pai e a melhor amizade. Mas em linguagem natural. Falar com Deus não como a uma visita estranha, que a gente não sabe como receber e fica meio cerimonioso na hora da conversa.
Deus é alguém que entende nosso modo de ser. Desde o nosso primeiro instante ele sintoniza conosco. O que falta é nós sintonizarmos com ele. Sentir gratidão por nos haver chamado à vida. Mostrar abertura e compreensão pelas limitações e sofrimentos que carregamos, entendendo que, se o Pai os permite, não é porque goste menos de nós. Deus, como bom Pai, pode colocar sentido também ali onde a gente não o encontra.
Lembro-me de um rapaz de dezessete anos, vítima de paralisia, que ao ouvir uma garota exclamar revoltada que ele era tão bonito e que Deus não devia ter feito isso com ele, respondeu à queima-roupa:
- Então, na sua opinião. Deus só devia permitir paralisia nos feios? Ela tentou explicar-se, mas ele suavemente a interrompeu: - Não se preocupe comigo, garota! Eu sei ser feliz nessa cadeira de rodas. Você é que não está sabendo ser feliz em pé. Não brigue com Deus por causa do sofrimento dos outros. Ele sabe cuidar da gente, em pé ou numa cama!

Foi uma das lições mais bonitas de sintonia com Deus. E conheço muitas dessas almas. Não há idade para sintonizar com Deus. Há quem o consiga aos doze anos e conserve tal sintonia maravilhosa e cheia de força interior por toda a vida. Há quem só a descubra depois de muitas cabeçadas aos cinqüenta ou sessenta anos. Deus espera. Mas seria fabuloso se, com você, não fosse preciso tanta espera. Por que não sintonizar com Ele desde já? É o que lhe desejo. Leia, reze(ou ore), estude e abra seu coração para Deus. Verá que ele é muito mais visível do que imagina. Os olhos do coração e da mente enxergam muito mais longe. São capazes de ir ao infinito. E este infinito é Ele.

O agitado coração adolescenteAutor: Pe. Zezinho

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sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Na fraqueza a fortaleza.


- "Rezei três novenas para alcançar uma graça. Não consegui. Deus não me ouviu. Agora não rezo mais".

- "Adiei três vezes a cirurgia de um amigo. A doença minava o corpo. Era preciso agir. Pedi ajuda a Deus. A cirurgia foi feita de manhã; á tarde o amigo moreu. Fiquei arrasado profissionalmente. Adianta rezar?"

" Os fatos com os quais ns preocupamos parecem não acontecer nunca, e os que acontecem de forma inesperada são acontecimentos com os quais nunca nos preocupamos"


As desalentadoras manifestações acima não passaram de desembocadura de duas correntes: os dois caminhos da vida humana. O primeiro, é uma avenida larga, atapetada de rosas.O outro, éestreito, entulhado de calhaus e espinhos.

A bíblia lembra tais caminhos. Multidões everedam pela alameda asfaltada para inebriar-se com os encantos das flores, o trinar das aves, o murmurar das fontes. Todavia, não há nada além de flores, lagos, mansões... Só silêncio. Silêncio. Nenhum santuário, nenhuma prece, nenhum Deus.

Os ue optam pela via íngreme são bem menos em número. Preparados para os desafios, eles furam as distâncias, sobem os montes, mergulham na nuvem que amortalha o pico do monte para ouvir o eco: "Eu sou o caminho, a verdade e a vida; quem me segue não anda em trevas" (Jo 14,5).


As falácias

O mundo é enganador: pinta, promete, alicia... É preciso saber parar, refletir. A vida está cheia de vidas frustradas. Vidas que não souberam carregar a cruz porque nunca aceitaram o sofrimento. "Se queres ser perfeito, toma tua cruz e segue-me", recomenda a Bíblia. Ninguém sofreu mais do que o Filho de Deus. Jesus Cristo, em verdade, foi mais forte justamente quando se revelou mais fraco. Lembremo-nos que o sofrimento é o grande aliado de Deus na redenção do gênero humano. Graças ao dogma da Comunhão dos Santos podemos santificar-nos mutuamente sem abandonar nossa jornada. Dom Bosco, fundador dos salesianos, deixa um alerta: " Se a vida corre como nós planejamos, sem contratempos, sem tombos, podemos ter certeza de que Deus nos esqueceu". As tribulações são prova da presença de Deus. "Deus não é responsável pela tua incapacidade de encontrá-lo. Se passares o tempo esperando por Ele, podes perdê-lo quando Ele aparecer"

Só na outra vida saberemos até que ponto nossa vida foi orvalho para o crescimento de outras vidas.


Quando sou fraco, sou forte

A frase acima pertence á Chiara Lubich, mãe dos Focolares inspirada em 2Cor 12,10 ("Pois quando sou fraco, então é que sou forte"). Todos nós passamos por momentos de desânimo. Se quisermos viver cristãmente devemos acreditar que estes momentos são valiosos. Por quê? Justamente porque aqueles que se sentem impotentes para arcar com as dificuldades, conclui Chiara, estão em melhores condições de confiar em Deus. E Ele intervém atraído por esta confiança. " Aceitemos pois com alegria as nossas limitações pois elas abrem espaço para a intervenção de Deus e recebem Dele a força para acreditar contra toda a esperança" (Rom 4,18).

Já perguntaste por que a estrada tem curvas? Porque as ruas da cidade sobem, descem e dobram esquinas? Provam que Deus nos manda apenas os contratempos que podemos superar no momento em que acontecem. Se a estrada tem curvas Deus está do nosso lado para lidar com o que nos aguarda a cada curva.

Cada vez que caímos e nos levantamos, perecemos e recuperamos, fazemos escolhas e mudamos de idéia. Cada experiência nos leva um pouquinho mais longe na estrada da vida além das cruvas. Cair e levantar-se é meio caminho andado.

Aprender a conviver com contratempos é aprender a viver. Viver é processo, logo, contrução permanente. Não há trilhos certos. Viver é seguir caminhos marcados de conexões e desconexões eternas. " A vida e o processo de reconhecer quem não somos. Cada vez que nos defrontamos com desafios, obstáculos ou dificuldades, aprendemos o que podemos e o que não podemos fazer".

As lágrimas são prova de que estamos no exílio. Jesus Cristo não veio para livrar-nos do sofrimento. Ele veio para livrar-nos de sofrer inutilmente. O momento presente, diz o educador, é o mais significativo pois temos controle sobre ele. Não podemos alterar o passado, nem traçar o futuro. O show da vida não tem ensaio geral. No entanto, se não podemos direcionar o vento, podemos ajustar as velas.


Viver o presente

"Vive como se fosse o último dia da vida; um dia acertarás". A sentença ainda que jocosa, revela uma verdade. O mesmo pensamento é glosado de outra maneira: "planeja como se fosses viver eternamente e vive intensamente o momento presente, pois amanhã não terás as oportunidades de hoje".
A história não estaciona para poderes corrigir os erros. A experiência, lembra a filosofia, é a grande mestra da vida mas, muitas vezes, chega tardiamente. Vale a pena lembrar as palavras do poeta: "Quem passou pela vida em branca nuvem e, em plácido repouso, adormeceu; quem passou pela vida e não sentiu o frio da desgraça, foi espectro de homem, não foi homem, só passou pela vida, não viveu".
No final da vida só nos arrependeremos do que não fizemos. Não dos erros cometidos que fazem parte da vida. Mais do que julgar-nos pelos erros, Deus nos julgará pelo bem que podíamos ter feito e não fizemos. " Julgue seu sucesso pelas coisas que teve de renunciar para consegui-las" - diz um pensandor. Agradeça pelo o que tem e não chore pelo que gostaria de ter.
O soldado americano quando convocado para a guerra do Vietnã sonhou com façanhas, promoções, glória... Voltou sem pernas, preso numa cadeira de rodas e desabafou: 'nada do que pedi, recebi; mas, em troca, recebi tudo que não pedi e precisava - Deus".
Pe. Miron A. Stoffels, SJ.
" A MINHA GRAÇA TE BASTA, PORQUE O MEU PODER SE APERFEIÇOA NA FRAQUEZA." 2Cor 12:9
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Jovens: a quem seguir?


É importante perceber que as principais perguntas da juventude não são sobre "o quê". A questão básica é "quem" ; "a quem ir" , "quem seguir", "a quem dedicar a própria vida". Na parábola do jovem rico, essa diferença fica bem nítida em casa pergunta que ele faz a Jesus. Primeiro, o jovem diz: "Mestre, "o que" devo fazer para alcançar a vuda eterna?" e Jesus respondeu: "guarda os mandamentos" ; o jovem,então continua: "Mestre, tenho guardado tudo isto. Que me falta ainda?" e Jesus acrescenta: "Vem e Segue-me". Nesse pequeno diálogo, Jesus muda a pergunta, tranforma "o quê" fazer, em "quem" seguir.



O Papa João Paulo II iniciou a 15ª Jornada Mundial da Juventude com a seguinte pergunta: " O que vocês estão procurando? Ou melhor, quem vocês estão procurando?... Só existe uma resposta para essa pergunta: vocês estão buscando a Jesus Cristo! Mas Cristo foi quem primeiro os chamou".



"Deixem que o Espírito Santo os molde. Dediquem tempo á oração, deixando que o Espírito fale ao seu Coração". É o apelo do Papa aos jovens. Rezar ( ou orar ) é dar um pouco do próprio tempo para Cristo, entregar-se a Ele, ouvir a Sua Voz em silêncio, fazer com que ela ressoe pelo coração.ás vezes, o inimigo parece de fora e fica difícil não se revoltar contra a violência, os falsos amigos, as desigualdades socias e a falta de amor da família. Encontrar, então, um sentido na vida, fica mais complicado. Muitos jovens acabam por escolher o caminho das drogas, da banalização do sexo ou da agressividade em gangues de ruas.



O importante é escolher bem quem vai ser o guia.



E ao contrário do que possa parecer ao abrir um jornal, cada vez mais jovens no mundo têm procurado viver como Jesus ensinou. Liberdade e responsabilidade têm sido ingredientes fundamentais dessa opção. Liberdade para escolher Cristo e abandonar as paixões e o egoísmo. Responsabilidade para assumir a vontade do Senhor e conseguir levantar toda vez que cai.



São jovens como qualquer outro, mas, acima de tudo, com uma alegria de viver impressionante. E ser jovem santo não é coisa do século passado. A história de Chiara Badano é prova disso. Essa jovem italiano morreu aos 18 anos e o seu processo de beatificação já foi encaminhado. Ela é um exemplo de maturidade espiritual e de que as aflições podem ser superadas com o Cristo.






"Tenho-vos dito isso, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo; EU VENCI O MUNDO." João 16:33






Chiara Badano era uma grande esportista, praticava tênis, natação e escalada nas montanhas. Também gostava de dançar e cantar. Tudo seguia normalmente na vida da jovem até o dia em que sentiu uma forte dor no ombro enquanto jogava tênis. Em pouco tempo, ela descobriu que tinha sarcoma osteogênico com metástase, um doa tipos mais graves e dolorosos de tumor.



Sem choro nem rebelião, Chiara aceitou a doença. Ela costumava dizer: "Eu vou suportar. Sou jovem!"



Apesar da forte dor provocada pela calosidade óssea nas costas, chegou a descuidar do repouso durante o tratamento para se dedicar a uma jovem toxicodependentedeprimida, acompanhando-a por toda parte.



A doença foi piorando a cada dia, mais Chiara nunca se deixou abater. Uma vez, quando já não tinha mais os movimentos das pernas, ela disse: "Se eu tivesse que escolher entre caminhar ou ir para o paraíso, escolheria essa útima possibilidade". No dia 19 de julho de 1989 ela sofreu uma forte hemorragia e quase morreu. Mas, outra vez, ela deu testemunho de sua fé ao afirmar: " Não derramem lágrimas por mim. Eu vou para Jesus. No meu funeral não quero pessoas que choram, mas que cantam forte".



Durante a aplicação de soro na veia, ela acompanhava cada gota com um "por Ti Jesus". Chiara ainda recusou-se a tomar morfina para se manter consciente de seus atos. "Não quero perder a lucidez, porqu a única coisa que posso fazer é oferecer a dor a Jesus. Quero compartilhar com Ele ainda por um pouco, a Sua cruz", explicou.



Chiara ajudou a mãe a preparar o próprio funeral e pediu a ela quando fosse arrumá-la repetisse: "Agora Chiara Luce vê Jesus". No domingo, 7 de outubro de 1990, ela morreu. O clima foi de paz e quase de naturalidade. As últimas palavras dela foram dirigidas á mãe: "Tchau. Esteja feliz porque eu estou".






Alexandre, Érica e Bruno - Brasília Pastoral Familiar da CNBB - Boletim N°43






" JOVENS, ESCREVO-VOS, PORQUE VENCESTES O MALIGNO (...) EU VOS ESCREVI JOVENS, PORQUE SOIS FORTES, E APALAVRA DE DEUS ESTÁ EM VÓS, E JÁ VENCESTES O MALIGNO." ALELUIA! 1João 2:13-14



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quinta-feira, 30 de julho de 2009

A força do perdão.

Perdão é uma palavra que sugere um "deixar passar", uma libertação, uma ação que tem o poder de acalmar, curar, reunir e recriar. Sem perdão não pode haver um amor duradouro, não há mudanças, não há crescimento e real liberdade.
Perdão é um ato de vontade. É uma escolha voluntária. Ou nós optamos por perdoar ou não. Porém, devemos nos lembrar de que perdoar e ser perdoado envolve a mesma dinâmica. Se esperamos ser perdoados por nossos erros, então somos obrigados a fazer o mesmo. Se somos incapazes de perdoar os outros, não podemos esperar que os outros nos perdoem.
Quando nos sentimos prejudicados, imediatamente procuramos o outro para acusar. Nós nos percebemos como vítimas. Alguém fez alguma coisa contra nós, "os inocentes". Temos o direito portanto, de exigir justiça. Apenas acreditamos que existe justiça quando podemos ferir aqueles que nos feriram, desapontar aqueles que nos iludiram, machucar aqeueles que nos prejudicaram e nos fizeram sofrer. Eles precisam sentir imediatamente a nossa vigança e, de preferência, senti-la para sempre. Estamos certos de que o errro só será reparado dessa maneira. Somente assim tudo será resolvido e nossa dor desaparecerá. Afinal de contas racionalizamos, quem cometeu a falha foi o outro. (Não estamos sempre certos de que a falha foi do outro?) porque então nós é que temos de sofrer? Nós procuramos nos vingar por sabermos que essa experiência será gratificante. Mas realmente achamos isso? Quantas pessoas já não passaram grandes sofrimentos para revidar algo que lhes foi feito, para depois descobrir que imediatamente após essa vigança consegue é pouco mais do que o desamor e a solidão? Que satisfação há em causar sofrimento ao outro, se sua dor ainda permanece? Qual a vantagem de se praticar o "olho por olho" - quando o revide causa dor?
Quando atingimos por aqueles a quem amamos, nos parecemos desvalorizar anos de relacionamento - um relacionamento que pode ter nos trazido muitas alegrias e que exigiu muita energia intelectual e emocional para ter durado tanto. Ainda assim, com uma cínica frase mais áspera, um ato impensado, uma crítica seca, somos capazes de destruir mesmo os mais intímos relacionamentos. Rapidamente nos esquecemos das coisas boas e somos dominados pelo ódio. Fazemos isso,,ao invés de aceitar o desafio de uma evolução e uma confrontação honestas. Ignoramos a possibilidade de que no ato de perdoar e de demonstrar compaixão, é muito provável que descubramos nosso íntimo mais profundo e novas possibilidades de se relacionar no futuro. Somos orgulhosos demais. Nós desenvolvemos mecanismos de autodefesa que nos impedem de perdoar; acreditamos que, se nos afastarmos e fugirmos da situação, iremos magoar o outro, e essa ausência irá nos curar; a fantasia do ato de poder nos sugerir uma solução; a ingênua esperança de ferir, envergonhar, acusar e condenar nos fará sentir melhor. Não nos damos conta de que, quando nos recusamos o inútil peso do ódio, da dor e da vingança, que são intermináveis e pesam sobre nós e não sobre aqueles que nos prejudicaram.
Perdoar não é um processo fácil. Nossa mente não consegue abrir caminhos instantaneamente pela intrincada trama de sentimentos que nos envolvem quando somos atingidos. Parece mais fácil procurar meios de se fugir á dor. Ao invés de lidar com o problema, nós culpamos, acusamos, condenamos, excluímos e amaldiçoamos. Nunca se perdoará alguém numa atmosfera de acusação, condenação, raiva e perseguição.
Só vamos começar a perdoar quando encararmos aqueles que nos prejudicam como encaramos a nós mesmos, nem melhores, nem piores. É frequentemente impossível para nós aceitarmos a ideia de que, "se não fosse você, seria eu". Ainda assim, é isso. Nós dividimos o mundo em lado bom e lado mau e nos colocamos no lado bom distanciando-nos do outro lado. Porém, somente nos identificando com os outros é que os processos de compreensão e perdão podem ter início. Há indivíduos que estão ali prontamente para acusar e criticar. eles estão somente prontos a condenar os políticos, os ativistas, os comunistas ou qualquer outro, ao invés de aceitar sua própria falta de consciência. Estão muitos voltados para si mesmos e, dessa forma, jamais avaliarão as próprias atitudes prejudiciais, dolorosas e negativas.

O perdão é a principal, se não a única, saída.
" Perdoar é deixar passar o que já se foi; é deixar vir o que ainda será, e é deixa ser o que é. "

É se libertar do passado, encarar o futuro , mais sabiamente, com esperança e fé renovadas. O perdão é, geralmente, chamado de presente incondicional do amor. Isso não implica se ou quando. Ou a gente perdoa ou não perdoa. Não existe meio-termo em relação ao perdão.
O verdadeiro perdão se tornará mais fácil quando aprendermos a ter empatia e desculpar quando admitimos que somos também humanos, passíveis de errar; quando tivermos fé no que é basicamente bom na pessoa humana quando estivermos querendo recomeçar com compaixão e sem ressentimentos. Há um outro aspecto do perdão que exige ainda mais de nós. É um processo resultante do perdão, mas que o ultrapassa - o esquecimento. Se perdoarmos, mas guardamos a lembrança da dor, do ressentimento e os sentimentos de termos sidos violados, ainda estamos vivendo na sombra da dor, perdão verdadeiro não ocorreu. Perdoar e não esquecer é como "enterrar uma machadinha no solo, deixando seu cabo de fora." estamos simplesmente nos mantendo num padrão de espera, prontos para a próxima batalha.

Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou-Lhe: «Senhor, quantas vezes devo perdoar, se meu irmão pecar contra mim? Até sete vezes?Jesus respondeu: Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete. Mateus 18:21-22

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